
Um pequeno país asiático, com menos de 1 milhão de habitantes, chamou a atenção internacional para a Felicidade ao propor às Nações Unidas, em 2011, o Dia Mundial da Felicidade. A data passou a ser celebrada em 20 de março, com base em decreto da Assembleia Geral da ONU de 2012.
Apesar de pequeno, o Butão é um grande reino budista, situado na extremidade oriental do Himalaia, encravado entre Índia e China, conhecido por seus mosteiros, fortalezas e paisagens impressionantes. Mesmo muito pobre, o Butão é lembrado como uma das nações mais felizes do mundo, apresentando baixíssimos índices de violência, ausência de moradores de rua e onde a fome é zero. Os habitantes são, em sua maioria, vegetarianos, sendo o arroz a base principal de sua culinária.
O progresso nacional e a condução de políticas públicas não são avaliados pelo PIB (Produto Interno Bruto), como nos demais países, mas no FIB (Felicidade Interna Bruta). O FIB baseia-se em indicadores de progresso, como: saúde, uso do tempo, educação, resiliência cultural, padrões de vida, diversidade ecológica, boa governança, vitalidade da comunidade e bem-estar psicológico.

Entretanto, mesmo considerando o FIB, o Butão tem ocupado acima da 90ª posição no Relatório Mundial da Felicidade das Nações Unidas (World Happiness Report – WHR). O país apresenta significativas carências em infraestrutura, em educação (em torno de 50% da população é analfabeta) e, por consequência, em saúde e padrão de vida.
Com base nos parâmetros quantitativos que são utilizados para compor o ranking do WHR, o Butão ocupa a parte de baixo da tabela. Para os habitantes desse pequeno país, no entanto, ele está entre os mais felizes do mundo.
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