“Nunca deixe ninguém dizer que você não pode fazer algo.
Se você tem um sonho, você tem que protegê-lo.
As pessoas que não podem fazer algo sozinhas
vão dizer que você não pode fazer isso.
Se você quer algo, vá atrás. Ponto!”
Chris Gardner, personagem do filme Em busca da Felicidade

Ir ao cinema sempre foi algo prazeroso para os amantes da sétima arte. Com a pandemia, esse prazer foi mais impulsionado para o ambiente doméstico. Streaming e maratonar passaram a fazer parte do nosso cotidiano, juntando-se a termos clássicos como drama, comédia, ficção, suspense e tantos outros.
O cinema continua a nos proporcionar prazer e entretenimento. Mas será que ele nos faz mais felizes? Emocionar-se com outras histórias, reais ou fictícias, melhora nosso bem-estar?
É o que vamos explorar neste artigo, pontuado por frases inesquecíveis de alguns filmes que nos marcaram.
Assistir a filmes felizes nos deixa mais felizes

A Felicidade é sabidamente subjetiva já que varia de pessoa para pessoa e depende de aspectos subjetivos diversos. Ainda assim, um grande número de pesquisas científicas têm buscado mensurar, de forma objetiva, os níveis de Felicidade.
Por meio de diferentes versões de questionários, os estudos solicitam às pessoas que classifiquem seus níveis de Felicidade e de satisfação com a vida, usualmente em uma escala de 1 a 10.
Outros estudos baseiam-se em indicadores de Felicidade de caráter fisiológico, ao associar, por exemplo, com frequência cardíaca, pressão arterial, atividade cerebral ou níveis hormonais.
“Lembre-se, Red, a esperança é uma coisa boa, talvez a melhor de todas e nenhuma coisa boa morre.”
(Andy Dufresne, personagem de Tim Robbins em Um sonho de liberdade, 1994)
Um dos métodos muito utilizados para avaliar Felicidade consiste em exibir filmes felizes aos participantes de um determinado estudo, induzindo-os a experimentar sentimentos positivos. E a constatação é unânime: assistir a filmes felizes aumenta os níveis de Felicidade nos espectadores.
Mas por que esses filmes nos deixam felizes? Pode-se dizer que, em um nível básico, ver o protagonista de um filme alcançar a Felicidade pode desencadear sentimentos similares no espectador, pela simples razão de que os seres humanos tendem a estar tão sintonizados com os sentimentos uns dos outros que isso pode gerar uma conexão de empatia.
“Se todo mundo fosse como todo mundo, seria muito chato. As coisas que me fazem diferente são as coisas que me fazem eu!”
(Leitão e Bisonho, na animação Ursinho Pooh, 2011)
Um aspecto que contribui para a Felicidade dos espectadores é que os filmes dialogam com o íntimo de cada um de nós. Um “eu” que, às vezes, o mundo e seu dia-a-dia nos faz esquecer.
Assistir a um filme é como se estivéssemos olhando fotos em álbuns durante 90 minutos e nossa mente viajando em cada registro fotográfico, envolvida em sentimentos e emoções positivas.
Talvez seja por isso que os filmes que mais nos deixam felizes retratam personagens que conquistam sua Felicidade por meio de atos de bondade que, algumas vezes, implicam sacrifícios. Mesmo nesses filmes são retratados fatos duros ou difíceis de enfrentar. Pessoas morrem, o amor se desvanece, as esperanças falham. No entanto, sempre, a vida continua.
“Continue a nadar, continue a nadar. O que nós fazemos? Nós nadamos. Continue a nadar.”
(Dory, na animação Procurando Nemo, 2003)
A Felicidade nunca é simplesmente uma função de bons sentimentos, daquilo que coloca um sorriso no rosto das pessoas, mas, sim, é função de viver uma vida boa. Mesmo que existam dores e dissabores.
Filmes e Felicidade: a vida como ela é

Os filmes nos ajudam a conviver com perdas e decepções. De uma certa forma, assistir a filmes “aumenta o contentamento e a satisfação com o passado, a Felicidade no presente e o otimismo para o futuro”.
“Às vezes são as mesmas pessoas que ninguém imagina que fazem as coisas que ninguém pode imaginar.”
(Christopher Morcom, personagem de Jack Bannon em O jogo da imitação, 2014)
Obviamente que os filmes não nos fazem mais felizes diretamente, mas eles nos educam, nos mostram as virtudes e pontos fortes dos personagens e nos ajudam a ver as coisas de outra forma, que até então não víamos. Conhecer os pontos fortes de um personagem nos auxilia a ver as coisas de uma forma mais positiva.
Essas “forças” que são retratadas em um filme ajudam o espectador a reconhecê-las em si mesmo, de modo que as valorize para suas próprias vidas e, assim, sinta-se melhor e mais conectado às pessoas e ao mundo. Por isso, muitas vezes, ao final de um filme, sentimo-nos melhor, mais fortes e mais dispostos a tomar decisões.
“Tudo o que temos que decidir é o que fazer com o tempo que nos é dado.”
(Gandalf, personagem de Ian McKellen em O Senhor dos Anéis: a sociedade do anel, 2001)
Então, que tal aproveitar o tempo para um filmezinho, uma pipoquinha e curtir a Felicidade em 90 minutos?
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